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23 de ago. de 2012

A sucinta história do AutoCAD

Projeto da Space Shuttle em arquivo DWG concebido na versão 2.18 do AutoCAD em 1985

De um simples CAD, laçado em dezembro de 1982, o AutoCAD, que mal permitia fazer projetos simples em 2D, evoluiu e se tornou a principal plataforma de softwares da Autodesk responsável pela sustentação de boa parte dos negócios da empresa. Ao longo dos últimos 30 anos o CAD genérico, AutoCAD, ganhou versões específicas para projetos de arquitetura, mecânica, infraestrutura, aplicações de geoprocessamento, entre outras.

O software é o que podemos chamar o Windows do mundo do CAD. Assim como o Windows popularizou os PCs o AutoCAD popularizou os softwares de CAD no mundo dos PCs. Até o seu lançamento as soluções de CAD que existiam eram, em sua maioria, difíceis de usar, só funcinavam em computadores de grande porte e, assim como os computadores, eram muito caros.


A Autodesk apresentou o AutoCAD (incialmente chamado de MicroCAD) na COMDEX de 1982. Inicialmente, o software foi escrito para vários sistemas operacionais, sobretudo para a arquitetura CP/M, mas também para o MS DOS e Unix. O objetivo da companhia era usar a plataforma dos PCs, lançados quase simultaneamente pela IBM, para tornar o AutoCAD conhecido e acessível aos usuários.

Na época de sua introdução no mercado o AutoCAD era uma solução de CAD mediocre, devido às limitações dos processadores Intel e do sistema opeacional MS DOS da Microsoft, mas por outro lado, essa plataforma tornava o CAD universal. Surgia um CAD que permitia criar desenhos técnicos detalhados, a um preço acessível para as pequenas empresas de design, engenharia e arquitetura.

A versão 2.1 introduziu um conceito inovador na indústria de softwares CAD: a plataforma aberta, com a introdução de um intérprete embutido baseada na linguagem de programação Lisp, o Autolisp, com dialeto adaptado para programar soluções específicas no AutoCAD. Além disso, foi implementado um sub-sistema de bibliotecas em linguagem C, que foi disponibilizado aos programadores.

Projeto concebido no AutoCAD 2011 mostra possibilidades de realismo em diferentes tipos de materiais

Isso possibilitou o surgimento de um grande número de pequenas empresas desenvolvedoras de aplicativos complementares para o AutoCAD, que funcionava de forma semelhante a um sistema operacional específico. Desde então, a Autodesk se beneficiou bastane do trabalho desses desenvolvedores ao redor do mundo e passou comprar as empresas mais promissoras e prolíficas no desenvolvimento de melhorias para o AutoCAD. Os códigos dessas empresas foram sendo adicionados ao AutoCAD para melhorar a sua estrutura e gerar aplicativos CAD específicos.

A partir da versão 12, a Autodesk abandonou o ambiente Unix, e desde a versão 14 descontinuou a versão para MS DOS, passando a trabalhar em cooperação com a Microsoft, partilhando a sua tecnologia de base para aprimorar o sistema operacional Windows, plataforma na qual o AutoCAD viria se consolidar. O AutoCAD, com seus formatos de arquivo DWG e DXF, se tornou padrão no mercado de soluções genéricas de CAD, permitindo o intercâmbio com praticamente todos os softwares CAD que surgiram posteriormente.

FONTE: bdxpert.com
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