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30 de ago. de 2012

Um Índice de Saúde para o Oceânico, precisamos de um !


Não é novidade que a espécie humana degrada os oceanos à medida que consome recursos para manter as necessidades de nossa civilização. Nos tempos atuais em que se voltar para o meio ambiente passou a ser também uma necessidade de nossa civilização fica então a pergunta. Como medir o quão degradado estão nossos oceanos ?  E considerado a extensão das águas que recobrem o globo aliados o  sua caráter dinâmico tornam uma tentativa de resposta a essa pergunta  uma tarefa de notavelmente complexidade 
Então depois de dois anos de estudos, uma equipe mista de pesquisadores dos Estados Unidos e Canadá  publicaram recentemente na revista científica Nature uma ideia de como resolver o problema tomando alguns critérios que julgaram relevantes para uma avaliação honesta dos oceanos. Publicaram também um relatório sobre o estado das águas nos mares territoriais do mundo segundo esses critérios.
Os resultados oferecem uma visão dos oceanos que combina aspectos humanos e ecológicos, e pretende servir como termômetro da efetividade de ações e políticas dos países que tem regiões costeiras.


As notas foram dadas segundo 10 critérios: 
  1. Provisão de Alimentos:
  2. Pescaria Artesanal:
  3. Produtos Naturais:
  4. Armazenamento de Carbono:
  5. Proteção da Região Costeira:
  6. Meios de subsistência e economias costeiras:
  7. Turismo e recreação:
  8. Águas limpas: 
  9. Biodiversidade: 
  10. Sentido de lugar :

    *Como é possível notar alguns critérios são bem intuitivos e já outros nem tanto. No final da postagem existe uma breve explicação para cada uma deles 

O resultado numérico global foi de que as águas dos mares territoriais receberam uma nota 60 ( 0 a 100), sendo esse índice uma média das notas das águas territoriais de todos os países. É importante não tomar esta nota da mesma forma que uma nota escolar onde acima de determinado valor mínimo estamos nos avaliando aptos a alguma coisa. Uma nota de 60 implica em um nível de degradação de 40 em 100, o que não parece ser motivo de orgulho.


E o Brasil?

Brasil teve um escore médio de 62, ficando em 35° lugar na colocação global. As notas por objetivo foram as seguintes:
  1. provisão de alimentos: 36
  2. oportunidades para a pescaria artesanal: 88
  3. produtos naturais: 29
  4. armazenamento de carbono: 93
  5. proteção da região costeira: 86
  6. meios de subsistência e economias : 51
  7. turismo e recreação: 0
  8. sentido de lugar: 81
  9. águas limpas: 76
  10. biodiversidade: 84
Se você achou estranho o valor zero para turismo e recreação, você não está sozinho. Aparentemente esse critério é de difícil avaliação ou os pesquisadores já foram assaltados aqui...


No geral, acredito que mesmo tendo sido publicado em uma revista de presígio como é a Nature, podemos tomar essa pesquisa ainda por embrionária tendo o seu maior valor pelo pioneirismo das ideias, porque, sinceramente, ela deixa de fora alguns pontos óbvios como a questão das águas internacionais e a ponderação dos resultados segundo o tamanho das costas dos paises, pois veja por exemplo, a costa do Brasil tomada de petróleo seria muito pior do que a costa do Uruguai e na pesquisa ambos participam igualitariamente como um país na tabela. É democratico mas não é a melhor modelagem.

  1. Provisão de Alimentos:
     Quanto de alimento é retirado do oceano, de forma sustentável, por cada país;
  2. Pescaria Artesanal:
     Pesca em baixa escala que é crucial em países em desenvolvimento;
  3. Produtos Naturais:
     Coleta de produtos vivos mas não alimentares, como corais, conchas, algas e peixes de aquariofilia, feita de forma sustentável. Estão fora a prospecção de óleo, gás, ou produtos de mineração;
  4. Armazenamento de Carbono:
    Proteção dos três habitats principais, os manguezais, gramíneas marinhas e restingas, que armazenam carbono;
  5. Proteção da Região Costeira:
     a presença de habitats naturais e barreiras, incluindo manguezais, recifes de coral, sargaços, salinas e gelo marinho, que protegem fisicamente estruturas costeiras, como casas, e locais desabitados, como parques
  6. Os meios de subsistência e economias costeiras: O emprego e renda produzidos a partir da indústria relacionados aos produtos marinhos, além dos benefícios indiretos de uma economia costeira estável;
  7. O turismo e recreação: Valor que as pessoas dão ao prazer proporcionado pelas áreas costeiras, não o benefício econômico que está incluído nas economias costeiras;
  8. Águas limpas: Se a água é livre de vazamentos de óleos, químicos, crescimentos anormais de algas, patógenos, incluindo os resultantes de descarga de esgoto, lixo flutuante, mortes em massa de organismos e a concentração de oxigênio;
  9. Biodiversidade: o risco de extinção enfrentado pelas espécies locais, bem como a saúde de seus habitats;
  10. Sentido de lugar : aspectos de como as pessoas consideram o local como parte de sua identidade, incluindo espécies de animais famosos e lugares com valores culturais especiais.


 
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